
Por tempos te senti. Entre minhas falas e minhas pausas. Personagem dos meus sonhos e protagonista dos meus pensamentos. Escutei tua voz respondendo perguntas que nunca tive coragem de fazer. Escutei minha voz questionando o porquê.
Ilusão.
Senti a raiva da perda e a tristeza da falta. Busquei alegria no simples do dia a dia para calar as elucubrações. Perguntei o que ainda havia para aprender. Fugi, distraí-me, mas lá estavas novamente.
Fantasia insistente, renitente.
Insisti, questionei.
Atenuei, agravei.
Meditei, perdoei.
Ainda sentia…
Imaginação?
Parte de ti perdeu-se em mim. Confundiu meus sentidos e interpretações. Distorceu minha percepção. Hoje, sem teu véu, a luz me invade clareando todos os cantos obscuros do meu ser.
E sigo apaixonada. Desta vez, pela parte de mim que teimou em se projetar em ti.
Aline Serfaty
Revisado por Fabiana Serra
Uau! senti na alma teu canto escuro…que me fez derramar lágrimas… Lindo!!!
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Lindo! Fiquei sem fôlego. Quanta sensibilidade! Amei!
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Que bonita reflexão dialogada nas profundezas de um amor sem eco.
O salvar-se pela libertação de um querer aprisionante.
Também respirei aliviada.
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Cecilia, fico impressionada com a tua escrita. Teus comentários aqui (confesso que sempre muito esperados) ilustram a sensibilidade da tua alma e a maestria com que organiza teus dizeres. Muito obrigada por me oferecer tuas reflexões, espelho dessas curtas histórias ❤️
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Amo tirar o fôlego com palavras ❤️
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Obrigada, Laura. Que nossos cantos escuros ganhem luz. Que possamos seguir inteiras, “sentir na alma”, validar nossas experiências e “derramar lágrimas”, para então, sorrir, cúmplices de nós mesmas. Adoro te ter por aqui. Obrigada
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